Galões de água mineral têm validade de 3 anos
Consumidor precisa trocar vasilhame vencido para se adequar
à Lei federal.
Escondida na parte inferior dos galões de água mineral há uma
informação importante aos consumidores: a validade do recipiente. O
galão só pode ser utilizado durante três anos. Caso contrário, o
recipiente pode ocasionar danos ao consumidor, devido à fragilidade
da embalagem.
Os comerciantes que trabalham na distribuição de água mineral têm
até o mês de setembro para se adequarem às novas normas estipuladas
por uma portaria de número 387/2008 do Departamento Nacional de
Produção Mineral (DNPM), que exige que a data limite de três anos,
venha explicitada nos vasilhames retornáveis de água.
Deste modo, os estabelecimentos estão correndo não apenas para
inovar o estoque - que não pode conter vasilhames de 2006 e anos
anteriores - mas também para conscientizar o consumidor da
necessidade da troca do galão, o que tem sido um dos maiores
problemas, como explicam os representantes das distribuidoras de
água de Taquaritinga.
Galões se deterioram
De acordo com as informações do DNPM, cabe a cada consumidor
comprar o galão e zelar pela data de validade. A média de preço do
vasilhame vazio de 20 litros é de R$ 16, porém, a tendência é de
que esse valor aumente nas próximas semanas em razão da nova Lei. A
assessoria de imprensa do órgão do governo federal informa que a
estratégia de impedir a reutilização de garrafões antigos tem o
objetivo de evitar problemas para a saúde do consumidor.
Portaria
O artigo 2º da portaria 387 do DNPM, que disciplina o uso de
garrafões plásticos retornáveis destinados ao envasamento e
comercialização de água mineral, diz que o objetivo é garantir a
integridade do produto. A norma obriga ainda os concessionários de
água mineral que envasam seus produtos em embalagens retornáveis a
apresentar ao DNPM cópia de certificado de instituto técnico reconhecido, atestando que o produto atende todas as normas
exigidas. E diz também que o descumprimento das determinações torna
o infrator sujeito a penalidade prevista nos códigos de Águas
Minerais e de Mineração.
Recomendações:
* Só receber o garrafão com lacre e rótulos intactos e dentro do
prazo de validade do produto;
* Só aceitar garrafão limpo e sem evidências de violação, remendos
ou manchas;
* Conferir na rotulagem a data do envase e prazo de validade da
água envasada;
* Estocar o garrafão em ambiente limpo, fresco e seco;
* Não deixar o garrafão exposto à luz solar direta, para evitar o
desenvolvimento de algas;
* Não deixar o garrafão (cheio ou vazio) junto a produtos com odor
forte, produtos tóxicos ou materiais de limpeza;
* Não utilizar o garrafão para acondicionar outros produtos, ele é
uma embalagem de uso exclusivo de água mineral;
* Antes de abrir o garrafão, limpar a tampa com álcool etílico (não
perfumado)
* Periodicamente, fazer a limpeza e desinfecção do bebedouro,
segundo o procedimento aconselhado pelo fabricante;
* Verificar se a embalagem apresenta no fundo o nome do fabricante,
data de fabricação e número do registro no ministério da Saúde.
Atenção: aprenda a higienizar corretamente o galão de água
Antes de qualquer coisa, observe as datas de validade tanto do
galão como da água. O procedimento de higienização do galão deve
ser realizado a cada troca, conforme os passos abaixo:
1. Retire o galão vazio;
2. Não se esqueça de lavar as mãos com água e sabão ou sabonete;
3. Antes de remover o lacre, lave o gargalo e toda a parte do galão
cheio que entrará em contato com o bebedouro, com água, detergente
e esponja;
4. Borrife solução clorada a 200 PPM (1 colher de sopa de água
sanitária e não odorizada para cada 1 litro de água);
5. Deixe agir por 15 minutos e enxágue;
6. Remova o lacre;
7. Vire o galão com cuidado para não deixar o gargalo encostar em
superfícies não higienizadas;
8. Escorra e despreze a água inicial.
Após esses cuidados, tenha a certeza de que a água é de boa
procedência, assim sua família e você poderão utilizar a água com
tranquilidade.
Pode parecer trabalhoso, afinal, todo cuidado é pouco quando se
trata da saúde da família.
Fonte: Site jornal Tribuna on – line em 03/08/2009